domingo, 25 de maio de 2014

Opinião: Drácula

Oi, gente! E ai?

Olha se eu pudesse falar o quão preguiçosa eu estou para escrever esse post... kkk A questão não é o escrever é a preguiça por causa do sono que eu estou. Parece que eu voltei ao meu 1° semestre da faculdade, no qual, eu andava meio zumbi de tanto sono e cansaço. Mas enfim vamos ao que interessa...




Posso dizer que eu tive uma sacada me mestre hehehehe Juntei o útil ao agradável. Eu tinha que ler Drácula por causa da aula de Literatura Inglesa, o Yuri solicitou a leitura do livro que será também foco da nossa Integrada Av2. E eu precisava encontrar um tema para o meu TCC, que por acaso estava me rendendo uma dor de cabeça porque toda a idéia que eu tinha era impraticável. Por exemplo:

- Eu pensei uma vez em fazer uma análise das adaptações das letras de algum musical (eu provavelmente escolheria Phantom ou LeMis), mas uma de nossas professoras disse que tradução de música é muito subjetiva e não era um bom objeto de estudo para TCC. Ou seja, DESCARTADO!

- Pensei em fazer um estudo sobre as placas de orientação mal feitas e com traduções erradas que foram colocadas por causa da Copa. Mas esse é um fato que todo mundo está falando e a probabilidade de alguém já ter pensado nisso era muito grande. Ou seja, DESCARTADO!

- Pensei em fazer uma comparação entre as HQs da Turma da Mônica e a sua versão para o inglês o Monica's Gang, no qual, além de eu pensar no trabalho que ia ser achar a historinha equivalente aos dois idiomas, uma colega minha já teve essa ideia e resolveu usá-la. Ou seja, DESCARTADO!

- Pensei em fazer um estudo sobre algum dos livros da Martim Claret e sua polêmica com o plágio de outras tradução e a questão da fidelidade a obra, mas vi que seria muito complicado tentar saber de quais traduções a editora tinha copiado e eu talvez até pudesse ser passível de processo por difamar a Martim. Ia correr esse risco? Não! Ou seja, DESCARTADO!

- Pensei em fazer uma comparação tripla entre algum livro que foi traduzido no século passado com um livro que fosse da época do Belle Infidele e seu original, mas como é que eu ia achar esses livros?? Ou seja, DESCARTADO!

- E a minha última ideia tinha sido fazer uma comparação entre Emília no País da Gramática de Lobato com a versão em inglês, pois seria muito interessante ver a adaptação que seria obrigatória pois os exemplos dos originais são baseados na Gramática da Língua Portuguesa e ao versar para o inglês os exemplos teriam que ser da Gramática da Língua Inglesa. Porém... esse livro nunca foi versado para o inglês! kkk Ou seja, DESCARTADO!

Daí me veio a brilhante ideia de usar o Drácula. Os professores falaram que nós tínhamos que usar um tema que nós conhecêssemos e que nós gostássemos, que nos desse prazer em pesquisar. Quer mais prazer que pesquisar sobre vampiros? É claro que eu não ia pegar um Crepúsculo da vida para usar como objeto do TCC, então voltei as origens, ao Maior Marco sobre Vampiros da Literatura Mundial! Como eu não queria imolar as palavras de Bram Stoker fazendo uma comparação entre o original e a tradução, resolvi fazer uma comparação com uma versão infanto-juvenil e a versão bilíngue. Assim posso trabalhar com Drácula sem maculá-lo. kkkk



Olha eu demorei pra ler o Drácula... eu pensava que eu ia ler em dois tempos, mas demorou.. Olha que eu comprei no Carnaval, na Bukz Livraria do Terminal do Tietê! Então, como eu terminei ele agora no finalzinho de abril, bom eu levei uns 3 meses mais ou menos. Isso porque eu não li a parte em inglês, só a em português! Mas pretendo ler o inglês nas férias...

Mas não posso dizer que eu não gostei do livro. Eu gostei sim! É um clássico? É. Foram 273 páginas longas de se ler? Foram... mas nada comparado a Madame Bovary e Jovem Werther.
 
Semana passada com a greve dos ônibus e tal, só 8 pessoas chegaram para a aula de quarta-feira, no qual, o Prof° Yuri iria falar sobre o Drácula. Eu não perderia essa aula por nada! Iria usar várias coisas que o professor comentasse para incluir no TCC. Quantas pessoas tem a oportunidade de ter seu professor de Literatura Inglesa fazendo uma análise do seu objeto de estudo para o TCC? O professor ficou puto da vida porque ninguém tinha terminado o livro até o final, adivinha pra quem ele fazia as perguntas e pedia para responder: Eu! kkk Como não tinha praticamente ninguém na sala o professor resolveu dar a aula sobre Drácula nessa próxima quarta e exigiu que todos tivessem terminado de ler. hehehe


O livro é epistolar, assim como Jovem Werther, mas ao invés de cartas de uma única pessoa são vários diários. Temos o diário de Jonathan Harker, de Mina Murray/Harker, Lucy Westernera e do Dr Seward. É muito legal ver a forma como cada um escreve e os pensamentos de cada personagem. O que acho um pouco confuso as vezes é que quando eles escrevem no diário o fato já tenha acontecido, mas o autor (independente se seja Stoker, qualquer outro que use o estilo epistolar) escreve de uma forma mesclando o passado e o presente. É um ótimo recurso, pois nos detalha mais o ocorrido de uma forma realista que começamos a ver o que aconteceu. Mas quando escrevemos em um diário não funciona assim... acho que se for pensar um pouco na verossimilhança, esses diários não são muito verossímeis ... bom, na minha humilde opinião.

O livro não contém só os diários, há artigos de jornais, notas, telegramas, cartas. A linguagem é um tanto... não diria rebuscada, mas formal. Há muita polidez, principalmente nas falas dos personagens, usando bastante adjetivos e marcas de afeição e respeito principalmente para as mulheres Lucy e Mina.


Referente ao fato da "longitude" da obra, acho que isso deve muito ao fato de Bram Stoker ser muito mais muito detalhista. Ele me lembra muito O Retrato de Dorian Gray... e porque será, hein? Simplesmente pelo fato de Stoker e Wilde além de serem amigos foram os ícones da 2ª fase do Romantismo Inglês: o movimento Esteticista. A Arte pela Arte.

Acho que a parte que mais me cansou foi o começo, que fica só no diário do Jonathan Harker. Não via a hora de outra pessoa começar a contar. Jonathan vai para a Transilvânia a trabalho para encontrar o Conde Drácula para acertar algumas questões burocráticas da compra de um imóvel na Inglaterra. São páginas e páginas só descrevendo a paisagem da Transilvânia e mais páginas e páginas da estadia sem sentido de Jonathan no Castelo de Drácula.

O que nos leva a um dos meus grandes questionamentos: Por que Drácula mantém Jonathan prisioneiro? No começo eu até pensei (e acredito que tenha sido isso mesmo) que Drácula o manteve ali para aprender mais sobre como se comportar, como lidar com o mundo moderno, a polvorosa Inglaterra, no qual, ele pretendia se mudar, porque ele esteve um tempão fechado naquele castelo e não conhecia mais o mundo lá fora. Até aí tudo bem... mas porque deixar Jonathan tanto tempo preso? Qual foi a utilidade? Será que ele não pensou que quanto mais ele aprisionasse Jonathan mais ele iria querer sair e mais ele começaria a bisbilhotar sobre sua vida?

Se seu objetivo era ir para Londres e dominar o mundo, não seria melhor agora que o plano estava no começo que ele não desse na vista que não sequestrasse o cara? Ok, ele poderia estar guardando um lanchinho... mas não tinha como! Jonathan depois que se cortou fazendo a barba e percebeu que o Conde se afastou dele por causa do crucifixo não tirou mais ele do pescoço. Então, por que não simplesmente matá-lo? Jonathan sabia de mais, o Conde ia para a Inglaterra mesmo, era só matá-lo e deixar o corpo dentro do castelo que ninguém ia entrar mesmo. Como matá-lo se ele estava com o crucifixo? Com tantas armas que existem, dava pra ele escolher uma que pudesse matá-lo de longe: arco e flecha, pistola, etc. E porque o Conde evitou que suas Noivas se aproximassem de Jonathan? Ele tinha medo por Jonathan se machucar de alguma forma ou pelas suas noivas de se "ferirem" com o crucifixo de Jonathan? Se ele se importasse mesmo com suas noivas não as teria deixado no Castelo e fugido para Londres. Mesmo assim ele deixou Jonathan vivo, talvez não tenha nem se importado de tão egocêntrico que era, não achou que um "inseto" como Jonathan Harker se tornaria um problema para seus planos. Mas ele como um grande estrategista que era, ó Vlad Tepes, o terrível empalador, deveria saber que não é bom deixar pontas soltas...

Depois da primeira parte do Diário de Jonathan, o Conde não aparece mais tão diretamente. Vemos ele como o morcego que batia na janela de Lucy, como o cachorro que foge do navio, entre outros.

Acho que em Drácula há uma linha tênue entre o que foi planejado e o acaso. Acredito que isso se deve justamente ao fato de não termos a visão da história pelo ponto de vista do Drácula, desse modo não sabemos aquilo que Drácula orquestrou para acontecer e aquilo que foi coincidência. Por exemplo, foi coincidência o navio ter ido parar no porto de Whitby? Foi coincidência Lucy e Mina, duas pessoas com ligação ao seu prisioneiro Jonathan estarem lá em Whitby? Foi coincidência o Conde ter comprado uma casa ao lado do hospício do Dr Seward?

Na opinião da humilde pessoa que vos fala: Não, Sim, Sim.
Não acho que foi coincidência o navio ter ido parar em Whitby, acredito que foi realmente parte do plano de Drácula desembarcar ali, para que ele chegasse mais rápido a Londres.

Sim, acho que foi uma coincidência Mina e Lucy estarem em Whitby quando o Conde chegou. Mesmo que o Conde por algum motivo quisesse ir atrás de Lucy e Mina desde a Transilvânia, não teria como saber que as duas estavam ali, mesmo se ele tivesse visto sobre as duas nos pensamentos de Jonathan, o próprio Jonathan não sabia que Mina estava em Whitby com Lucy.

O que me leva a outro de meus grandes questionamentos:  A perseguição a Lucy e a Mina foi coincidência ou parte do plano?

Já coloco em cheque a estreita relação do filme Drácula de Bram Stoker e o livro. Faz muito tempo que eu vi o filme e não me lembro de todos os detalhes, mas há algo primordial que é impossível de se ignorar: o amor do Conde Drácula por Mina, a reencarnação do seu amor do passado. O quê? Como é que é?

Gente, em momento nenhum, repito, nenhum no livro se fala do Conde ter se apaixonado por Mina ou por qualquer outra pessoa, a única pessoa que ele ama é ele mesmo! O que me faz pensar: o motivo da perseguição ferrenha por Lucy e Mina. Será que o filme revelou o motivo oculto pelo qual Drácula persegue Mina?  Será que o diretor descobriu o motivo de toda a obra por trás de Drácula, desvendou a parte oculta da história a visão do Conde?

Sinceramente, não acredito nisso não... penso que o diretor resolveu dar um ar renovado a história colocando o amor como foco principal pois isso tornaria o filme mais ao gosto do público, iria render mais dinheiro "This is the kind of story that audience adore", como diria Firmin de Phantom. Ainda vou assistir o filme de novo para poder me dar algumas ideias e usá-lo no TCC (aí colocarei mais detalhes sobre o filme em um post específico).

O que eu acho que aconteceu foi: o Conde desembarcou em Whitby estava com uma fominha, resolveu fazer um lanchinho, viu que a Lucy estava de bobeira e começou a achar engraçado persegui-la e fazer um joguinho mental com todo o grupo pois a tempos ele não tinha um contato "direto" com as pessoas. Reconheceu Mina como sendo a noiva de Harker e achou muito mais legal ainda atormentá-los e ir atrás dela também.

E sim, acho que foi uma coincidência o Conde ter comprado a mansão em Exeter bem ao lado do hospício do Dr Seward. É provado que Jonathan viu um mapa no Castelo com pontos assinalando Whitby e Exeter, mas isso só diz que o Conde planejava desembarcar em Whitby e se dirigir a Exeter o mais rapidamente. O Conde seria um pouquinho mais inteligente, creio eu, se soubesse do que aconteceria e não teria escolhido um dos seus esconderijos do lado do QG de Jonathan e os demais. Não é a toa que logo ele abandonou a casa de Exeter. 

Já falando em hospício falarei sobre Reinfield. Alguém pode me dizer como Reinfield pode ter tido sua ligação com o Conde? O que dá a entender é que o ele já estava no hospício a um tempo e ele já falava sobre absorver a vida de outros seres e do Mestre. Como ele poderia ter contato com o Conde se ele está estava na Transilvânia? Foi uma ponta solta que eu não consegui fechar. E olha que o Conde orenega Reinfield até o último minuto, não quer saber, nem a pau do coitado. Foi bem feito para os dois: o Conde perdeu um aliado que poderia ajudá-lo e Reinfield foi morto brutalmente.

Olha, sobre Van Helsing não tenho muitos comentários. Ele foi exatamente como eu pensava e não tive surpresas com o seu personagem, ele manteve o mesmo espírito de mestre e líder que vemos continuamente em filmes que fazem referência até hoje em dia a ele. O que achei interessante observar foi a transição do diagnóstico de Van Helsing sobre Lucy do "científico" ao "supersticioso" vamos dizer assim. O que me surpreendeu um pouco foi a aceitação dos demais personagens em relação a presença do sobrenatural e não procurar uma explicação mais racional ou negar a situação. Acho que talvez por ser ainda século XIX a presença e a crença no sobrenatural ainda eram muito presentes e não eram tão "superados" pela ciência como hoje em dia. Há a presença muito forte do religioso, do combate do mal com signos religiosos, primordialmente católicos.

Sobre Jonathan também não tenho muitos comentários. Sua participação é principal na história, mas ele me parece um personagem muito fraco, que teve um colapso nervoso e esqueceu o que aconteceu no Castelo do Conde porque o trauma foi muito grande. O quê? Como assim, com o que ele tinha passado na Transilvânia não tinha como ele esquecer! E ele como marido não percebeu nada de estranho com sua mulher que estava servindo de lanche pro Conde? Quem usava malha de ferro na casa dos Harkers era a Mina. kkkk

Agora sobre o trio parada dura: Seward, Arthur e Quincey Jones. O pobre do Dr Seward, esse foi um santo... é o meu personagem favorito e fundamental para a trama. Ele é quem mais contribui para a história com os seus diários, ele é quem chama o Van Helsing para examinar Lucy e quem fica de vigia no quarto dela, ele é quem cuida e analisa de Reinfield e parece que ele é o único que trabalha nessa história. kkk O coitado depois de levar um chute da Lucy ainda assim se preocupa com ela e fica ao seu lado até o final. Eu acho que ele amava mais a Lucy do que o Arthur, que para mim é um mauricinho de marca maior. A única contribuição dele para a história e a investigação foi o seu dinheiro e seu título de nobreza pois com eles foi possível subornar o pessoal para obter informações, custear a investigação e não ter problemas com a polícia. Quincey foi a outra ponta desse quadrado amoroso com Lucy. Eu gosto muito mais dele do que de Arthur, porque ele é alegre, despojado, meio bruto e impulsivo como são descritos os americanos (em comparação aos ingleses, é claro...) mas que toma a iniciativa. Outro que ao levar um pé na bunda de Lucy, deu literalmente o sangue por ela, na verdade, praticamente todos os homens da história fizeram transfusão de sangue para salvar Lucy, essa daí devia ser muito boa pra todo mundo se "sacrificar" por ela.

Há também o fato do Conde só atacar mulheres. Penso se Stoker era conservador, se ele associava o vampiro ao sexo, ou seja, o vampiro só comeria  humanas (sem trocadilhos pelo amor de Deus kkk) ou se ele usou isso exatamente como uma forma de critica mesmo ao Conservadorismo. Nós vemos dois tipos de mulheres estereotipadas em Mina e Lucy. Mina era a mulher forte, independente, trabalhava fora (ela era professora), sabia taquigrafia, que toma as rédeas da situação e por que não dizer que protegia o marido com sua mente fragilizada, fazendo referência aos movimentos da Nova Mulher (movimento feminista) que brotavam em Londres. E Lucy era a mulherzinha fraca, superficial que só pensava no casamento e picuinhas. Sério ela me dava raiva as vezes, ela devia ser muito gostosa pra ter três querendo casar com ela. kkk E ela escolheu quem? O lorde rico e bonitão. Porém todos os personagens do circulo amavam as duas mulheres e fazem de tudo para protege-las, ou seja, no final Stoker nos resume a donzelas em perigo mesmo. Não tem jeito...


O Drácula foi descrito totalmente diferente do atual estereotipo que lhe é aplicado. O Conde é feio, estranho, nojento, com bafo podre e sem nenhum sensualismo ou charme. A submissão de suas vítimas era puramente a partir da hipnose. Ele era doido e infantil, concordo com Van Helsing na parte que ele fala que o Conde é uma "criança mimada". Concordo plenamente, ele é inconsequente, faz as coisas sem pensar... para o Príncipe da Valáquia todo poderoso que dominou exércitos, impediu a entrada dos turcos no país, ele foi muito trouxa. Talvez com o passar dos séculos ele tenha emburrecido... kkk... brincadeira. Acho que talvez ele não fizesse ideia em como a humanidade estava diferente, como as pessoas não eram mais ingênuas e submissas como no seu tempo, elas se tornaram são espertas, inteligentes e independentes.

Penso agora num paralelo entre a inconsequência e a maldade. É certo que o Drácula matava para se alimentar, mas tinha necessidade de matar todo mundo no navio? O plano tava acontecendo, ele deveria ter chegado na surdina, mas não... matou todo mundo a bel prazer. Engraçado que na volta ele voltou quietinho no navio, fechado no caixão.

O livro começou a ficar legal na segunda metade, quando o grupo começa a correr atrás dos esconderijos de Drácula e depois vão para a Transilvânia. A história começou a correr tanto que o maior climax da historia acontece quase em uma página! Tadinho do Quincey sua morte pareceu muito insignificante de tão rápida que foi essa passagem. Acho que Stoker já estava cansado de escrever e resolveu escrever rapidinho para terminar.

Para finalizar, algo que achei muito interessante foi o fato do livro não ter me causado medo. Apesar de ser um livro do gênero de terror, eu não senti nem um tiquinho, só no bônus O Convidado de Drácula que eu fiquei com medo na hora do cemitério, tirando isso... nada.

Enfim, acho que terei bastante coisa para analisar para o meu TCC e não vai ser uma pesquisa maçante. Drácula é uma boa história, mas acho recomendável apenas para aqueles que querem se aprofundar nas origens do gênero vampírico. E ele só valerá a pena se você passar da página 150, se desistir antes disso (o que eu acho até meio plausível kkk) você ficará com a impressão que este Marco Literário é apenas mais um livro clássico "denso" de se ler... kkkk

Bites! :F